“The blame is not the rain! It’s crime that is renewed every year!” – Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Rainy season always puts the communities living near dams at risk of new breaches. While we know the on-going climate crisis is increasing the severity of these risks, its critical that we look at the reasons beyond the water itself that has led to all out crisis in Brazil.
Two dams collapsed in the northeastern Brazilian state of Bahia on Sunday, December 26th, 2021, flooding towns across the already hammered region after weeks of heavy rain that had caused thousands to flee their homes. At least 20 people lost their lives.
On January 14th a dam located in the rural area of Ouro Fino (MG) broke down flooding pastures, forests and damaging roads.
WhyHunger’s allies on the ground in Brazil point to larger issues at the heart of this crisis, like the lack of proper maintenance, safety mechanisms or policies to hold private industry accountable in an ongoing prioritization of economics over human life. History points to neglect and a lack of accountability creating unimaginable situations where communities most impacted by these crises are left to fend for themselves. Yesterday, marked yesterday marked 3 years since a massive dam break at Brumandinho.
According to Reuters, “Authorities are monitoring an additional 10 dams for any signs they may collapse. Scrutiny of public infrastructure and urban planning comes just a few years after the collapse of a mining dam in neighboring Minas Gerais state killed some 270 people.”
Brazil is one of the world’s leading countries in hydropower – a renewable energy source provided by the construction of dams or diversion structures altering the natural flow of a river or other body of water.
Despite its severe environmental impacts, dams have always been an attractive and economically viable energy source for growing populations because of its seemingly endless supply of power and the minimal need for maintenance after its construction. (source: “History of Dam Development in Brazil”)
Privatization of land and the targeting of the Amazon (one of the world’s most biodiverse regions) for the commodification of resources has been an issue for over a hundred years and only compounds these issues.
These sorts of development projects shift the risks to rural communities – the folks directly impacted by social, economic and environmental risks of dams – which has led to decades-long anti-dam activism in Brazil
WhyHunger spoke with several allies in Brazil to learn what help is needed now:
Brazil’s Landless Workers Movement, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) launched an international campaign for donations to rebuild the physical structures (houses, schools) of our territories affected by the heavy rains. See their calls for activation below. Donation can also be made at https://www.mstbrazil.org/content/donate-mst
MST’s social media campaign for support includes these graphics. Which translate to:
Solidarity Campaign
Donate to the reconstruction of our school and the homes of the families that have lost everything in the flood. Victims of the Vale crime in Brumadinho, metropolitan region of Minas Gerais.
Info for Donations and Deposits – see the above graphic.
Contribute with the Regional Metropolitan Families without Land of MST-MG
We need: Food; (WATER, milk, olive or vegetal oil, seasonings, groceries, etc.); Hygiene (diapers, deodorants, toilet paper, soap bars, etc.); Cleaning Supplies (FIRE MATCHES, distilled water, powdered soap, etc.); Clothing (clothes, shoes, rain jackets, rain boots, etc.); Shelter Supplies (Mattresses, bedding sheets, candles, etc.); MASKS and HAND SANITIZER.
Address to drop items is Armazem do Campo BH – Avenida Augusto Lima, 2136
Your aid is very much needed by the those being affected by the damaging heavy rains. Make your donation or volunteer.
The Movement of People Affected by Dams (MAB),is working to support the basic needs of people affected by floods and dam ruptures like food, drinking water and clearing debris; mapping information on the damage caused, share news and information with communities. and structure a collective claims agenda, with the participation of the affected communities; and helping communities organize themselves so they can call on their governments and the responsible companies for better support and action.
You can learn more about the situation on the ground here and support via the details found on this graphic.
Impacto das Barragens nas Comunidades Rurais do Brasil – Um Caso para uma Ação de Emergência
“A culpa não é a chuva! É crime que se renova a cada ano!” – Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
A temporada chuvosa sempre coloca as comunidades que vivem próximas das barragens em risco de novas rupturas. Embora saibamos que a atual crise climática está aumentando a gravidade desses riscos, é fundamental que analisemos as razões além da própria água que levaram a toda esta crise no Brasil.
Duas barragens romperam no estado da Bahia no domingo, 26 de dezembro de 2021, inundando cidades em toda a região já devastada após semanas de fortes chuvas que obrigaram milhares de pessoas abandonar as suas casas. Pelo menos 20 pessoas perderam a vida.
Os aliados do WhyHunger no Brasil apontam para questões maiores no centro desta crise, como a falta de manutenção adequada, mecanismos de segurança ou políticas para responsabilizar a indústria privada em uma priorização contínua da economia sobre a vida humana. A história aponta para negligência e falta de responsabilidade, criando situações inimagináveis em que as comunidades mais afetadas por essas crises são deixadas à própria sorte. Ontem, marcou 3 anos desde o rompimento maciço da barragem de Brumadinho.
De acordo com a Reuters, “as autoridades estão de olho em cima de mais 10 barragens para verificar quaisquer sinais de que possam entrar em colapso. O escrutínio da infraestrutura pública e do planejamento urbano ocorre apenas alguns anos depois que o colapso de uma barragem de mineração no estado vizinho de Minas Gerais que matou cerca de 270 pessoas.”
Apesar de seus severos impactos ambientais, as barragens sempre foram uma fonte de energia atrativa e economicamente viável para populações em crescimento devido ao seu suprimento aparentemente infinito de energia e à necessidade mínima de manutenção após sua construção. (fonte: “História do Desenvolvimento de Barragens no Brasil”)
A privatização da terra e o direcionamento da Amazônia (uma das regiões mais biodiversas do mundo) para a mercantilização de recursos é uma questão há mais de cem anos e só agrava essas questões.
Esses tipos de projetos de desenvolvimento transferem os riscos para as comunidades rurais – as pessoas diretamente impactadas pelos riscos sociais, econômicos e ambientais das barragens – o que levou a décadas de ativismo anti-barragens no Brasil
A WhyHunger conversou com vários aliados no Brasil para saber que ajuda é necessária neste momento
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil lançou uma campanha internacional de doações para reconstruir as estruturas físicas (casas, escolas) de nossos territórios afetados pelas fortes chuvas. Veja suas chamadas para ativação abaixo. A doação também pode ser feita em https://www.mstbrazil.org/content/donate-mst:
A campanha de redes sociais do MST para apoio inclui esses gráficos.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), está trabalhando para realizar as necessidades básicas das pessoas afetadas por enchentes e rompimentos de barragens, como alimentos, água potável e limpeza de entulhos; mapear informações sobre os danos causados, compartilhar notícias e informações com as comunidades. e estruturar uma agenda coletiva de reivindicações, com a participação das comunidades afetadas; e ajudar as comunidades a se organizarem para que possam chamar seus governos e as empresas responsáveis por melhor apoio e ação.
Pode se informar mais sobre a situação no terreno aqui e apoiar através dos detalhes encontrados neste gráfico.